Curiosidades – Ciência e Tecnologia

Postado por: | Marcadores , ,



Raios e trovões

O trovão, estrondo que acompanha o raio, é uma explosão que acontece devido à alta temperatura da faísca elétrica.
O calor altíssimo do raio agita as moléculas de ar a sua volta, expandindo-as com grande velocidade, o que causa o barulho. Normalmente o som é ouvido bem depois do clarão porque a velocidade da luz (em que viaja o raio) é muito maior que a do som, que se propaga através do ar.

Para ter uma noção da distância em que aconteceu o raio, basta começar a contar os segundos após ver o traço de luz. Assim que o trovão for ouvido, divide-se o número de segundos por três. O resultado é a distância aproximada em quilômetros em que aconteceu o fenômeno.


Na época de sua invenção o pára-raios foi considerado heresia

No século 18, a invenção do pára-raios, por Benjamin Franklin, foi condenada pela Igreja como invenção do diabo. Sendo o raio expressão da cólera do Senhor, só podia ser tentação do demo impedir que o castigo divino caísse sobre o mundo. Na França, a “excomunhão” foi levada a sério: em Saint-Omer, Vissery de Bois foi processado por heresia, por instalar um pára-raios em sua casa.


A revolução espacial

O primeiro foguete com sistema de propelente líquido foi lançado no dia 16 de março de 1926, em Auburn, Massachussets, nos EUA. A tecnologia, que mais tarde possibilitou a ida do homem ao espaço, foi desenvolvida pelo doutor Robert H. Goddard (1882-1945), que construiu um foguete de três metros de comprimento e 4,5 quilos de peso (já com combustível) para comprovar sua eficiência. A nave voou a uma altura de 12 metros utilizando como combustível gasolina e oxigênio líquido. O desenvolvimento desse sistema não foi a única respeitável contribuição do doutor Goddard à ciência aerospacial, que durante sua vida desenhou, desenvolveu e lançou 35 foguetes, sempre criando novos sistemas.

Gostou do Artigo? Link-nos!


Comment (1)